quarta-feira, 20 de maio de 2009

A maior história de amor

“Mundialmente aclamada como a mais bela e trágica história de amor de todos os tempos, Romeu e Julieta conta a história de dois jovens apaixonados, Romeu Montéquio e Julieta Capuleto. Filhos de famílias rivais, acabam por não conseguir resistir ao ódio que os separa, mas o seu amor perdurará para além da morte.” (Webboom.pt)

Não pense que quero falar das tragédias envolvendo casais de namorados. Quero falar hoje da afirmação que acabamos de ler. Ela nos diz que essa história, a famosa história de Romeu e Julieta, é a maior história de amor de todos os tempos. Mas será que é mesmo? Bem, antes de você chegar a qualquer conclusão, deixe-me contar uma outra história ocorrida muitos anos atrás…

Havia um pai muito bondoso que tinha um único filho. Esse seu filho era igual a ele em tudo, nos gostos, nos pensamentos, no modo de ser. Eles tinham, ainda, um amigo muito íntimo, muito próximo, muito semelhante a eles, com quem conversavam sobre tudo, com quem dividiam toda a sua existência.

Um dia, esses três amigos, em consenso, resolveram que suas vidas estavam muito solitárias. Eles precisavam de outros com quem dividir seu amor, bondade e amizade. Se fosse hoje, poderíamos dizer que eram como um casal sem filhos, ansiosos por um bebê que pudesse alegrar ainda mais suas vidas.

Pois bem, decididos, esses três amigos, que ainda carregavam em comum a capacidade de criar vidas, resolveram criar outros seres. Seres maravilhosos, perfeitos, que iriam ajudá-los em sua missão. Seres também poderosos, não tanto quanto seus criadores, mas belíssimos e com muita sabedoria e capacidades. Chamaram a esses de ‘mensageiros’.

Feito isso, sentiram vontade de criar outros seres, diferentes dos mensageiros. Sabe os pais de quem falei antes? Pois é, se eles fossem esses pais, talvez tivessem pensado: “Temos uma linda menina, vamos ter um menino também?” Sim, aqueles amigos amavam a diversidade. Queriam ter outros seres, a quem pudessem chamar verdadeiramente “Filhos!”, sabendo que seriam ouvidos com ternura. Queriam ter filhos a quem cuidar, acalentar, amar. E criaram mundos maravilhosos e perfeitos, nos quais esses filhos semelhantemente maravilhosos e perfeitos iriam morar.

E começaram, então, a obra maravilhosa que é o criar. Desenharam formas perfeitas, que foram pintadas com cores inimagináveis, cada detalhe, como diz uma música de que gosto muito, “um toque de amor”. Criaram tudo muito lindo, muito singelo, tudo perfeito…

Começaram então a fazer amizade com seus filhos amados. Os mensageiros viam tudo com muita admiração e regozijo. Já conheciam aqueles três amigos há bons tempos, e sabiam o quão amorosos eram, o quanto haviam ansiado e esperado pelo momento de conversar e compartilhar momentos especiais com aquelas outras criaturas a quem chamavam de filhos.

Porém, um dos mensageiros, chamado Portador de Luz, começou a achar estranho tudo aquilo, começou a sentir ciúmes. Ele via a conexão perfeita existente entre o Homem e o seu Filho. Ninguém entendia o porquê daquilo, uma vez que ele era tão querido e amado, tão bem tratado, sendo o mais destacado dos mensageiros, o líder do coral que eles formavam, enfim, o mensageiro mais importante, respeitado e amado tanto quanto os outros, tanto quanto os filhos espalhados nos diferentes planetas.

Contudo, o fato é que, sem explicação, aquele mensageiro se rebelou. Inventou mil e uma mentiras sobre o Homem, e saiu espalhando sua inveja aos outros mensageiros. Um terço deles se juntou ao ‘mestre’ e o ambiente naquele lugar, outrora de paz, começou a mudar. O Homem conversou e implorou ao seu mensageiro tão querido, para que mudasse seus pensamentos, para que sua rebeldia inexplicável tivesse fim, para que entendesse que ele, o Homem, o amava demais, mas foi tudo em vão. O clima piorou ainda mais. O Homem chorou muito, assim como seu Filho e o Amigo deles. Não sabiam o que fazer… Você tem filhos? Algum deles, por nenhuma razão, já teve raiva e se rebelou contra você? Você se lembra de como foi duro, não é? Pois foi assim que aqueles três se sentiram…

Só que, infelizmente, nada mudou, a despeito dos pedidos insistentes dos três amigos. Portador de Luz e seus companheiros foram finalmente retirados daquele lugar, por não pertencerem mais a ele. Não podiam ser destruídos, pois além de terem sido objetos do amor de seus criadores, não poderiam simplesmente ser calados. O universo precisava saber quem tinha razão: o Filho do Homem, seu Pai e seu Amigo, ou Portador de Luz.

Foram, então, pra um dos planetas criados pelos três amigos. Queriam convencer aos Filhos que viviam naquele lugar de que o Homem era mau, assim como seu Filho e seu Amigo. Queriam, já que não conseguiram destruir a casa do Homem, arruinar a vida maravilhosa que ele havia dado aos filhos daquele planeta, para, de algum modo, ferir o seu criador.

Ao chegarem nesse planeta longínquo, logo trataram de fazer a cabeça dos seus dois únicos moradores. Estes, por sua vez, embora tivessem sido previamente avisados pelo Homem da existência de Portador de Luz e de suas falácias, acabaram por acreditar nele, que apareceu disfarçado de um exótico animal, falando-lhes meias-verdades. Caíram em suas lorotas, achando que estavam descobrindo grandes verdades, nunca dantes reveladas, e oh quão duro foi saber, pouco depois, que haviam caído no erro de que tanto o Homem os alertara.

Depois disso, o mundo deles se transformou. Não mais perfeição ou beleza, não mais pureza, amor perfeito. Agora, dor e morte faziam parte de suas vidas. Eles conheciam a verdade. Sabiam que o mal não poderia coexistir com o bem. Um dos dois acabaria prevalecendo, e o que eles fizeram deveria ser seguido de morte. Morte sim, embora eles tivessem preferido acreditar em Portador de Luz, que falou que não morreriam, ainda que fizessem o contrário do que tinha sido dito pelo Homem.

Verdadeiramente, o preço tinha que ser pago. Houvessem apenas seguido a ordem do amoroso criador, e nada daquilo estaria acontecendo. Como doía lembrar disso a cada segundo! Como doía saber que se apenas tivessem seguido seu caminho, sem dar ouvido àquele que, agora eles sabiam, era o maior dos enganadores do universo, poderiam continuar suas vidas, felizes e perfeitos, como sempre foram. Mas não. E essa certeza os corroía por dentro.

Mas eis que o Homem os chama! No meio da desgraça, ouvem a voz de seu criador. E tentam se esconder, sabendo do erro que cometeram, esquecendo-se de que não conseguiriam se esconder do ser que mais os amava no universo. Não sabiam que ele já previa que isso poderia acontecer. Havia criado seus filhos com a capacidade de escolha. Não queria que o amassem apenas por medo ou obrigação. Queriam que o amassem por escolha própria. E sabia que ele mesmo corria o risco de ver seus filhos escolhendo não amá-lo. Mas esse era o preço a pagar e ele estava disposto a isto. Já tinha tudo planejado. Se, por algum motivo, seus filhos fossem tão longe que tivessem que morrer, ele estaria disposto a fazer algo que não somente não fugiria às regras dadas aos filhos, como também não traria tanto sofrimento a eles. Então, o Homem começou a contar a seus filhos o que ia fazer.

Contou-lhes que alguém precisava morrer, esse era o preço. Contou-lhes que os amava muito e não queria que morressem. Os filhos agora olhavam para o Pai sem entender o que se passava em sua mente tão infinita e tão sábia, tão além de suas capacidades. O que deveria acontecer então? E o Criador continuou então sua explicação, dando a eles uma notícia ao mesmo tempo alegre e terrível. Não precisariam morrer! Não eternamente! Claro, um dia, devido à nova configuração daquele mundo, seus corpos enfraqueceriam, ou encontrariam algo mais forte do que eles, e cessariam de funcionar. Mas poderiam voltar a vida! Não precisavam deixar de existir para sempre, que é o que estava fadado a acontecer, e que eles sabiam muito bem.

Não precisariam morrer eternamente, porque o Filho do Homem havia decidido tomar os seus lugares! Daria a vida no lugar deles, e no lugar de quem mais quisesse aceitar tão misericordioso presente! Oh alegria incomum! Como podiam ficar felizes e tão tristes ao mesmo tempo?! O Filho do Homem, a quem tanto amavam, iria morrer. Iria sofrer como ninguém nunca sofreu nem vai sofrer neste planeta, iria ser traído, negado, maltratado, cuspido, humilhado… E, finalmente, morto. Por amor a eles!!!

Era muito para suas mentes fragéis compreender! Mas, mesmo assim, aceitaram o presente. Sabiam que não mereciam, sabiam que nada haveria que pudessem fazer para pagar o preço da tão honrosa dádiva. Mas aceitaram e seguiram suas vidas. O Criador rogou-lhes que contassem aquela história a todos os seus descendentes, para que tivessem um pouco de alegria em suas vidas. Alertou-lhes de que alguns haveria que não iriam dar crédito. Mas que seguissem contando, sem se preocupar com aquilo. E como não iriam contar? Como conseguir não contar a todos a mais bela história de amor de todos os tempos?!

Gostou? É. Essa é única e verdadeira “mais bela história de amor de todos os tempos”! Está na Bíblia, para quem quiser ler. E o melhor: é verdadeira!!! É REAL! -“Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.” (Lucas 19 :10)

P.S.: Se quiser saber mais sobre essa história real, deixe seu recado aqui no blog ;)

Nenhum comentário:

Related Posts with Thumbnails